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- A Intel integrou a aceleração da rede de acesso via rádio virtual (vRAN) no seu mais recente system-on-chip Intel Xeon de 4ª geração, apoiado por 14 pesos pesados do sector, incluindo a Verizon, a Dell e a Ericsson.
- A mudança ajudará os operadores de rede a avançar com os seus esforços para fornecer funcionalidades nativas da nuvem para as redes de núcleo e periféricas 5G da próxima geração.
- A Intel também destacou que quase todas as implantações de vRAN e de núcleo de rede virtualizado são executadas na Intel.
A Intel Corp tem estado numa missão para virtualizar as redes mundiais. Na Mobile World Conference (MWC), esta semana, o gigante dos chips apresentou a sua mais recente geração de processadores Xeon, os processadores escaláveis Xeon de 4ª geração com Intel vRan Boost, salientando o facto de metade das redes principais dos operadores estarem virtualizadas e de 95% dessas redes serem executadas pela Intel.
"A vRAN está aqui e quase todas as implementações são executadas na Intel", afirmou a empresa num comunicado divulgado ontem. "A necessidade de sistemas de alto desempenho, escaláveis, flexíveis e eficientes em termos energéticos está a impulsionar a transformação das redes móveis de silício e infra-estruturas de função fixa, baseadas em hardware, para plataformas baseadas em software, totalmente virtualizadas e executadas em processadores de uso geral", referiu o gigante dos chips.
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Muhammad Zulhusni | 29 setembro, 2022
O Intel Xeon SoC revelado também recebeu um amplo apoio de pesos pesados do sector, incluindo a Dell Technologies e a Ericsson, Hewlett Packard Enterprise, Rakuten Mobile, Red Hat, Verizon, VMwaree Vodafone, entre outros. "A aceleração da virtualização da RAN coloca os fornecedores de serviços de comunicações (CoSP) em posição de satisfazer os requisitos futuros, melhorando simultaneamente a eficiência energética da RAN e reduzindo o seu custo total de propriedade (TCO)", acrescentou a Intel na sua declaração.
O Intel Xeon de 4ª geração com chips Intel vRAN Boost
Numa conferência de imprensa virtual, o vice-presidente sénior e diretor-geral do grupo Network and Edge da Intel, Sachin Katti, afirmou que os chips Intel Xeon de 4ª geração com Intel vRAN Boost fazem exatamente o que o nome indica. "Eles impulsionam as redes oferecendo uma infraestrutura programável e eliminando a necessidade de placas aceleradoras de camada 1 personalizadas", disse ele. "Este novo chip integra a aceleração vRAN diretamente no system-on-chip Intel Xeon", acrescentou Katti.
Ele observou que o SoC Intel Xeon de 4ª geração foi projetado nativamente para alimentar RANs virtualizadas prontas para a nuvem. Ele também fornecerá até o dobro da capacidade dentro do mesmo envelope de energia e uma economia de energia adicional de 20% devido à aceleração integrada para atender às necessidades críticas de desempenho, dimensionamento e eficiência energética das operadoras.
"Optámos por uma abordagem de aceleração integrada porque combina as vantagens da aceleração em linha com a flexibilidade e a capacidade de programação do x86. Isso é preferível a qualquer solução que coloque toda uma camada 1 num acelerador de hardware inflexível", acrescentou Katti. Ele também destacou que o Intel Xeon de 4ª geração com Intel vRAN Boost deve igualar ou exceder o desempenho por watt das melhores placas aceleradoras de camada 1 dedicadas personalizadas quando elas entrarem no mercado.
Para provar o ponto de vista da Intel, a empresa, no MWC 2023, demonstrou como os seus processadores Xeon Scalable com vRAN Boost poderiam oferecer um desempenho de um terabyte por segundo, o primeiro do sector para cargas de trabalho de funções do plano do utilizador 5G num servidor de tomada dupla validado pela Samsung Electronics Co. Ltd.
Além disso, a Intel também anunciou um novo software de referência Infrastructure Power Manager for 5G Core concebido para funcionar com o vRAN Boost. A gigante dos chips disse que o software ajuda a combinar dinamicamente o consumo de energia do servidor em tempo de execução com o tráfego de dados sem prejudicar a taxa de transferência, a latência e a queda de pacotes, para obter mais eficiência e ganhos de desempenho.